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Ciência básica dita caminhos, mas falta apoio

Na nova edição do Jornal da Ciência Especial, representantes de diferentes áreas do conhecimento apontam a importância da ciência básica para expandir o potencial da tecnologia e unir a academia com governos e iniciativa privada.

Da análise de espécies característica da Biologia, às mistu­ras de elementos da Química, ciências básicas são conhe­cidas por definirem os princípios de diversas áreas do conhe­cimento. Mas num tempo em que inovação e tecnologia são constantes, a ciência básica assume seu papel de documentar o passado e dar diretrizes para o futuro.

“É um ciclo, você não tem inovação sem ter obtido uma des­coberta científica inovadora antes”, explica o professor Rafael Chaves, da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Na minha área de pesquisa, que é informação e computação quântica, isso é bastante claro. Por exemplo, na virada do século XIX para o século XX, quando começou a se estudar os constituintes fun­damentais da matéria – os átomos, elétrons e nêutrons –, foi-se percebendo que era necessário um novo arcabouço teórico. Isso era ciência básica, sem nenhum vislumbre do que poderia ser. Hoje, a mecânica quântica e suas aplicações respondem por entre 30% e 50% do Produto Interno Bruto (PIB) dos países desenvolvidos.”

Leia a reportagem completa na nova edição do Jornal da Ciência Especial que está disponível para download gratuito.

Fonte: Rafael Revadam – Jornal da Ciência

Foto: Imagem de Konstantin Kolosov por Pixabay 

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