Fiocruz Bahia celebra 66 anos de história
O mês de abril é marcado pela celebração do aniversário do Instituto Gonçalo Moniz (IGM), também conhecido como Fiocruz Bahia. Fundado em 1957, como Núcleo de Pesquisa da Bahia (NEB), por meio de um convênio com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no estado completa 66 anos de história e contribuições para a ciência e a saúde. Muitos dos pesquisadores da Fiocruz Bahia são membros da Academia de Ciências da Bahia.
São mais de seis décadas atuando, principalmente, na produção de conhecimento em doenças infecciosas e parasitárias, crônicas e degenerativas, buscando novas formas de diagnósticos e tratamentos mais eficazes, além do enfrentamento de epidemias, sendo as mais recentes, o surto de zika, em 2016, e a pandemia de Covid-19.
A diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, primeira mulher a ocupar o cargo nesses 66 anos, destaca que o aniversário acontece num período em que o instituto experimenta várias transformações com relação à sua produção, ao seu corpo de servidores e colaboradores. “O centro vem sendo reconhecido como um dos principais institutos de pesquisa, devido à sua produtividade, sua atuação na formação de recursos humanos e na participação de projetos nacionais e internacionais”, afirma Gonçalves.
“Temos muito o que comemorar nesses 66 anos. Um marco que aconteceu recentemente foi a renovação da concessão do terreno em que estamos localizados. A cessão foi renovada por 20 anos, e nós estamos lutando pela doação do terreno. O que eu desejo é vida longa, que possamos sempre crescer e ampliar nossa abrangência”, completou a diretora.
Atualmente, o instituto está intensificando sua interação com o território, através de parcerias com as secretarias do estado e do município, e com a sociedade civil organizada, em projetos voltados para as questões de gênero e étnico-racial, ambiente e divulgação científica, estabelecendo um estreitamento das relações com a sociedade, de modo a atuar para a redução das iniquidades no Brasil.
Além da atuação na pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a Fiocruz Bahia possui três programas de pós-graduação stricto sensu, em níveis de mestrado e doutorado. O Programa de Pós-graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) e o Programa de Pós-graduação em Patologia (PgPAT), este último fruto de um convênio com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem conceito 6, nota de excelência, pela CAPES. O Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica e Translacional (PPgPCT) é o mais recente, e formou a primeira turma de mestrado profissional em 2022.
São tantas conquistas e marcas importantes que todas essas contribuições não podem ser esquecidas. Para celebrar toda a trajetória da instituição, será lançada uma exposição fotográfica online, apresentando importantes fragmentos do percurso histórico de consolidação da Fiocruz na Bahia. São fotos e imagens desde os tempos do Núcleo de Pesquisa da Bahia, o início das pesquisas de campo e as mudanças de sedes até chegar ao campus atual, no bairro do Candeal.
Fonte: Fiocruz Bahia