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Jailson Bittencourt de Andrade alerta para contaminação por mercúrio na Amazônia 

O portal de notícias internacionais Mongabay, especializado em Meio Ambiente e Conservação, publicou na quinta-feira, 16 de março, uma reportagem especial sobre a contaminação por mercúrio na Amazônia. A matéria ouviu diversos especialistas, incluindo o vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e membro da Academia de Ciências da Bahia (ACB), Jailson Bittencourt de Andrade, coordenador do grupo de trabalho da ABC que produziu o documento “Contaminação por mercúrio – Por que precisamos de um plano de ação?”.

Em sua fala, o cientista baiano alertou que o país precisa urgentemente de controles mais rigorosos sobre o mercúrio que entra em suas fronteiras, sobretudo em seu uso pelo garimpo ilegal. “A Constituição é clara quanto à proibição da mineração em terras indígenas. O primeiro passo deve vir do governo federal na mitigação da quantidade de mercúrio que é liberada no ambiente”.

O Brasil não possui dados atualizados sobre a contaminação por mercúrio. Dados de 2016 estimavam a liberação do metal na natureza entre 11 e 161 de toneladas por ano, uma margem bastante ampla e que não leva em conta o aumento significativo que a mineração ilegal alcançou entre 2018 e 2022. O mercúrio permanece no ambiente – e no organismo – por tempo indeterminado, e está entre os fatores associados à crise humanitária em curso nas terras Yanomami.

“É um problema extremamente complexo e multifatorial que precisa ser enfrentado de forma coordenada. É um problema de políticas públicas, é um problema de saúde pública e é um problema de nutrição”, afirmou Andrade.

Leia a reportagem na íntegra, em inglês, no portal Mongabay.

Fonte: Academia Brasileira de Ciências

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil – Mineração ilegal perto do Rio Mucajaí, na Terra Indígena Yanomami

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