Serrapilheira abre inscrições para segunda edição de seu programa de formação
A Formação é o primeiro programa do Serrapilheira direcionado a pesquisadores que ainda não concluíram o doutorado, e tem como objetivo de preparar futuros cientistas para a pesquisa em ciências da vida com foco no uso de matemática, física e ciência da computação.
Em sua primeira edição, a Formação aconteceu em formato de workshop e totalmente remoto por conta da pandemia de COVID-19, dos dias 5 a 30 de julho de 2021. Já este ano, a segunda edição será um curso presencial dividido entre um módulo introdutório e um avançado, com duração de cinco meses, em horário integral, nas instalações do ICTP-SAIFR, em São Paulo.
Durante a Formação, os alunos aprenderão sobre métodos quantitativos para resolver questões de vanguarda da biologia e ecologia. A ideia é criar, em longo prazo, uma geração de jovens cientistas altamente qualificados para lidar com os desafios da área. O programa é voltado a pessoas com a graduação concluída (ou com término até junho de 2022) em qualquer área do conhecimento, em uma instituição de ensino superior do Brasil ou de outro país latino-americano. Quem cursa ou já concluiu o mestrado também é elegível.
A experiência de pesquisa no campo das ciências biológicas é desejável, mas não obrigatória, e é imprescindível ter o domínio da língua inglesa. Também é necessário que o candidato tenha familiaridade com cálculo diferencial e integral – o processo seletivo envolverá perguntas alinhadas com um curso básico de cálculo.
O curso inclui, ainda, atividades como seminários de pesquisa, sessões de debate e journal clubs. Os professores, referências globais em suas áreas de pesquisa, abordarão tópicos que vão da genética moderna à ecologia de comunidades. Conheça os professores confirmados até o momento aqui.
A ideia é que, após a conclusão, os alunos estejam aptos para disputar vagas em centros de pesquisa de excelência no Brasil ou no exterior.
Dúvidas sobre o curso devem ser encaminhadas para o email qbioprogram@ictp-saifr.org.
Fonte: Academia Brasileira de Ciências
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